
Fotos: Victor Queirós
Evento percorreu o Dique do Tororó na manhã do sábado (17)
Defensora de um atendimento humanizado em saúde mental, com centros de atenção psicossocial, acolhimento comunitário, apoio às famílias e escuta qualificada, a vereadora Aladilce Souza (PCdoB) participou, na manhã do sábado (17), Dia de Luta Antimanicomial, da 17ª Parada do Orgulho Louco em Salvador, no Dique do Tororó. Profissional de saúde e dirigente do Sindsaúde-Ba, a líder da bancada da oposição na Câmara Municipal é parceira do movimento desde os primeiros mandatos (está no quinto), promovendo todos os anos eventos para debater políticas públicas voltadas para a saúde mental.
“Hoje e todos os dias, reforçamos a importância da luta antimanicomial. Mais do que uma data, é um movimento que defende o direito de viverem com dignidade, liberdade e cuidado. Durante muito tempo os manicômios foram espaços de exclusão, violência e silenciamento. A luta antimanicomial nasce para romper com essa lógica e afirmar: ninguém deve ser privado de sua cidadania por causa de um transtorno mental”, declarou Aladilce.
A Parada do Orgulho Louco, segundo ela, “é um ato de resistência, cuidado e afirmação de que saúde mental se constrói com liberdade, dignidade e políticas públicas fortes”.
A luta antimanicomial, para Aladilce, não é só simbólica. Pelo contrário, é urgente: “Dizer não aos manicômios é dizer sim à vida em liberdade, ao cuidado em comunidade e à valorização de cada subjetividade. Seguimos firmes pela ampliação e fortalecimento da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), pelo SUS, e contra qualquer retrocesso que desmonte nossos direitos. Loucura não se prende. Se cuida!”.